Portalegre
 
PROGRAMA ELEITORAL PARA O DISTRITO DE PORTALEGRE
 
POR UM DISTRITO COM FUTURO!
 
O Distrito de Portalegre tem estado ao longo dos anos ao abandono do poder
central! É preciso mudança no interesse das populações, mudanças que
exijam mais Investimento Público, nomeadamente na Saúde, na Educação, na
Mobilidade, no Apoio Social.
As populações do Distrito de Portalegre têm ao longo das últimas décadas sofrido
de todos os males de que o interior do País sofre: ausência de desenvolvimento
económico e social refletindo-se na perda de população, encerramento de serviços
públicos, dificuldade de movimentação devido à deterioração dos transportes
terrestres e ferroviários.
Apesar das várias promessas poucas vezes são cumpridas, expressando assim a
falta de capacidade e de compromisso com os cidadãos o que na prática representa
abandono por parte dos governos.
As duas principais forças políticas que têm governado em Portugal e que no Distrito
tem dividido entre si a eleição dos dois deputados que por Portalegre têm sido
eleitos, são os principais responsáveis pelo estado a que se chegou. Nos períodos
eleitorais as promessas sucedem-se e repetem-se, mas os resultados no final de
cada Legislatura são sempre os mesmos, isto é: contínuo abandono. É preciso
mudança no interesse das populações, mudanças que exijam mais Investimento
Público, nomeadamente na Saúde, na Educação, na Mobilidade, no Apoio Social.
O isolamento a que estão sujeitos os idosos no nosso Distrito conjugados com o
estado a que chegaram os serviços de Saúde, começando pelos Hospitais de
Portalegre e de Elvas, passando pelos diversos Centros de Saúde do Distrito, com a
falta de pessoal médico, enfermagem e outros serviços e pelo encerramento de
especialidades nos dois hospitais. Utentes sem médicos de família, demora nas
consultas de especialidades, Centros de Saúde com falta de pessoal e em alguns
casos sem condições de atendimento e de prestações dos cuidados de Saúde são
demonstrativos da forma como somos tratados: o abono e a falta de financiamento
que o Governo tem praticado em relação ao Serviço Nacional de Saúde (SNS).
Ausência de uma rede de transportes públicos que possa dar resposta às
necessidades de ligação em cada concelho e entre concelhos provoca que as
pessoas vivam completamente isoladas. A população vê-se na contingência de se
socorrer em caso de necessidade de serviços com os custos agravados apesar das
suas dificuldades económicas.
Torna-se assim premente eleger deputados do Bloco de Esquerda para na
Assembleia da República reivindicarem e defenderem os interesses das populações
do nosso Distrito! Capaz de provocar mudança na orientação politica e que se
traduza em melhorias na vida das pessoas.
 
 
 
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CABEÇA DE LISTA -

- Rui Jorge de Sousa
-  41 anos de idade
- Frequentou a FCUL no curso de matemática aplicada
- Empresário em restauração desde 2004
- Coordenador da Concelhia do BE de Ponte de Sor, membro da Comissão Coordenadora Distrital e do seu secretariado.
- Deputado na Assembleia Municipal de Ponte de Sor.

 

 

 2º CANDIDATO
- Beatriz Carloto Silva - Independente
-  18 anos de idade
- Ex-Presidente da Associação de Estudantes do Agrupamento de Escolas de Ponte de Sor (2022-2023)
- Representante do BE na Assembleia Municipal da Juventude de Ponte de Sor
- Estudante em conservação e restauro na faculdade de ciências e tecnologias da UNIVERSIDADE NOVA

3º CANDIDATO
– Fernando Manuel Favita Pereira
- 50 anos de idade
- Operadores de máquinas
- Comissão Concelhia de Campo Maior

4º CANDIDATO
– Daniela Sande Lopes
- 21 anos de idade
- Desempregada operadora de Call Center
- Comissão Coordenadora Distrital e da Comissão Concelhia de Campo Maior

MANDATÁRIO
- José Luís Monteiro
- Com a idade de 65 anos
- Reformado

 

 

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À ESQUERDA PELO DISTRITO!

 

 

As populações do Distrito de Portalegre ao longo das últimas décadas tem vindo a sofrer de todos os males que todo o interior do País tem sentido: ausência de desenvolvimento económico e social, perda de população, encerramento de serviços públicos, abandono por parte dos sucessivos governos, dificuldade de movimentação devido deterioração dos transportes terrestres e ferroviários. Tudo isto agravado pela situação pandémica que se tem vivido nos últimos anos.

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Alter do Chão
Alter do Chão, Autarquias
Autarquias
Ponte de Sor, Autarquias
Portalegre
Portalegre, Autarquias
Campo Maior
Autarquias, Campo Maior
Portalegre

    O movimento reivindicativo dos trabalhadores tem ano após ano a diminuir drasticamente no distrito. Os trabalhadores agrícolas há muito que deixaram de lutar, coincidindo com o fim da reforma agrária. Cabendo aos trabalhadores do Estado e das Autarquias, conjuntamente com os setores da Educação e da Saúde e dos CTT a fazerem paralisações e greves nos últimos anos, em defesa dos postos de trabalho e das condições de vida e de trabalho.

Portalegre, Autarquias
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            O candidato presidencial do bloco central PS-PSD-CDS (Neoliberal) ganhou com toda a naturalidade no distrito de Portalegre (55,71%), exceção foi a freguesia de S. Vicente e Ventosa no concelho de Elvas, onde o candidato vencedor foi o Ventura.

           O Candidato presidencial da Extrema direita (Neofascista) André Ventura obteve uma média distrital de 20.04% dos votos, os quatros concelhos onde obteve maior votação foram: Monforte (31,41%), Elvas (28,76%), Alter do Chão (25,25%) e Arronches (24,66%).

           A Candidata presidencial do Bloco de Esquerda Marisa Matias ficou em quinto lugar e teve uma média distrital de 3,13% de votos, os concelhos com maior votação foram: Campo Maior (4,10%), Castelo de Vide (3,97%), Marvão (3,87%) e Arronches (3,85%).

           O candidato presidencial do PCP João Ferreira teve 7,27% e a candidata presidencial independente, Ana Gomes 10,22%.

           Como interpretar esta votação? Que lições tirar para o trabalho imediato e futuro do nosso partido movimento?

           Podemos dizer que foi um voto de protesto, pelo esquecimento a que o Alentejo no particular e o interior no geral foi votado, pelos partidos que nos têm governo e pelos que mesmo sem serem governo, de uma forma ou de outra, tem colaborado ativamente ou então pela inércia, embora fazendo muito barulho, mas depois na prática os resultados são diminutos?

           Forçosamente temos que olhar para trás, para a história dos últimos cem anos, que nos trouxe aqui, entender a realidade de hoje, e depois agir e influenciar. Este olhar é necessariamente demorado, pese embora os variadíssimos estudos e análises que existem sobre o assunto, nunca é demais reavivar, reanalisar e repensar o passado recente, ele leva-nos a entender o presente e para nós marxistas, que lutam pelo ecossocialismo é de fundamental importância.

Portalegre, Autarquias

Opinião

Uma população envelhecida, com baixos rendimentos, reformas de miséria 260,00€, 300,00€.  Os cerca de 100 lares de idosos são a prova desta realidade. Mas, quantos idosos, existem a viver nas suas casas no isolamento das aldeias, vilas e até cidades?

É necessário alicerçar uma estratégia para o Interior em quatro alicerces: Democratização e Transparência nas Autarquias; Investigação científica ligada ao Ensino; o Desenvolvimento Económico ligado a criação polos endógenos e a Regionalização.

Em portugal não existe uma política florestal e como consequência o ordenamento é inexistente, o que permite uma total desregulação do sector, onde tudo é permitido desde que se alegue a importância econômica.
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Jornal do bloco maio2017

Vídeos

Intervenção de Marisa Matias, cabeça de lista do Bloco de Esquerda às europeias no encerramento da II Conferência nacional, realizado em Lisboa. 15|02|2013