O Bloco de Esquerda há muito que alerta para o perigo do encerramento da Escola da GNR em Portalegre. A recusa de investimento por parte de sucessivos governos em Portalegre e o tratamento diferenciado para outras regiões, em particular para a Figueira da Foz, foram sinais evidentes para a recente notícia.
Em conferência de imprensa a candidatura do BE no concelho de Portalegre, defendeu uma reforma na organização camarária e a distribuição de serviços às juntas de freguesia. Apontou ainda, que os serviços públicos devem ser remunicipalizados, incluindo a gestão da água.
O candidato do Bloco defende a valorização do apoio domiciliário aos idosos e um reforço da intervenção da Câmara em “coordenação e em rede” com as instituições de solidariedade social.
Arrancou a campanha, em Portalegre. Apesar das condições miseráveis em que foram disponibilizados os locais de colagem, pela Câmara Municipal de Portalegre, a candidatura do Bloco de Esquerda, de forma insistente, é a única candidatura a ocupar estes espaços desprezados pelas restantes candidaturas que, em tempo de crise, não se coíbem de gastarem verbas avultadas para promoverem a imagem dos candidatos.
Uma população envelhecida, com baixos rendimentos, reformas de miséria 260,00€, 300,00€. Os cerca de 100 lares de idosos são a prova desta realidade. Mas, quantos idosos, existem a viver nas suas casas no isolamento das aldeias, vilas e até cidades?
É necessário alicerçar uma estratégia para o Interior em quatro alicerces: Democratização e Transparência nas Autarquias; Investigação científica ligada ao Ensino; o Desenvolvimento Económico ligado a criação polos endógenos e a Regionalização.