- Intervenção de António Ricardo, membro da CCD de Portalegre
A Regionalização é um imperativo nacional e não só das regiões do interior!
A promoção do desenvolvimento económico e social das regiões de forma sustentada no ordenamento do território, ambiente, conservação da natureza e recursos hídricos, equipamentos sociais e vias de comunicação, educação e formação profissional, cultura, património histórico, etc.
O aprofundamento da democracia participativa, da governação democrática e a aproximação dos centros de decisão às populações.
É necessário primeiro definir o modelo: Regiões Políticas e Administrativas ou Regiões apenas administrativas que apenas serão órgãos de mais burocracia ao serviço do poder centralizado.
Defendemos como órgãos a Junta Regional e a Assembleia Regional ambos eleitos por sufrágio direto e universal nas respetivas Regiões bem como a definição das atribuições e competências, receitas e financiamento que dê capacidade para colocar em prática os seus planos de desenvolvimento regional sustentados e equilibrados.
A armadilha do duplo referendo que está na Constituição, só o Parlamento pode desatar este nó!
O Bloco de Esquerda também precisa de ser regionalizado para a direção centralista a Regionalização só existe em discursos de circunstância. Vejamos a lista apresentada à MN pela Moção A, a maioria da sua composição são das áreas metropolitanas de Lisboa e do Porto havendo alguns/mas de outras Regiões para comporem o ramalhete. A própria Comissão Política atual tem a sua maioria camaradas destas duas Regiões.
Os e as eleitos/as para a MN pela Moção E irão propor uma agenda para a Regionalização!
Não vamos esperar pelo Partido Socialista nem pelo Presidente Marcelo porque senão nunca mais temos Regionalização!
Vamos impor a agenda para a Regionalização!