ASSEMBLEIA ELEITORAL DISTRITAL DE PORTALEGRE

MOÇAO: Nova esperança, mais e melhor Esquerda em Portalegre!

Após os resultados das eleições Legislativas de 04 de Outubro de 2015 e com a grande subida eleitoral do Bloco de Esquerda, o panorama politico em Portugal alterou-se para uma nova correlação forças à esquerda que possibilitou no quadro parlamentar a criação de uma alternativa de governo que virasse a página da austeridade pura e dura, para defender emprego, salários e pensões que a direita e os ditames da União Europeia e do Banco Central Europeu vinham impondo a toda a Europa e em particular às portuguesas e aos portugueses.
O Bloco de Esquerda passou de ser o que era considerado uma força de protesto, para uma força política capaz de assumir soluções no quadro governativo e assente na defesa dos direitos das pessoas, tornando-se assim no potencial de esperança para os que mais sentiram na pele os efeitos da austeridade.
O Distrito de Portalegre é dos que mais atingidos pelas politicas dos últimos quatro anos e meio de austeridade: 
Desemprego, emigração, falências de pequenas e médias empresas, encerramento de serviços públicos, escolas, Centros e extensões de Saúde, Tribunais, correios, extinção e fusão de freguesias, etc., etc.
A situação caótica em que se encontra o Hospital Distrital de Portalegre com a falta de médicos, enfermeiros, pessoal auxiliar, camas e com um Serviço de Urgência que mais parece um Hospital num estado de guerra... 
A mobilidade e transportes em todo o Distrito é um dos principais problemas que tem acentuado o isolamento das populações, dificultando a vida das pessoas que necessitam de se deslocar entre concelhos, vilas, montes e aldeias, o trabalho, Centros de Saúde e a outros serviços públicos, bem como da sua vida pessoal e familiar.
A situação ambiental no Distrito com o verdadeiro desastre no Rio Tejo e de alguns dos seus afluentes é deveras preocupante e exige da nossa parte uma intervenção conjugada com os Distritos de Castelo Branco e de Santarém, bem como com o Grupo Parlamentar do BE com vista a uma resolução por parte dos responsáveis políticos quer do governo português quer do governo espanhol face aos caudais e à Central de Almaraz que nesta situação deve a CC Distrital estreitar o diálogo com o Podemos da Estremadura espanhola no sentido de endurecer a luta contra esta Central Nuclear e pugnar pelo seu desmantelamento.
O resultado eleitoral que o Bloco de Esquerda obteve no Distrito para as Legislativas de 04 de Outubro de 2015, bem como o resultado obtido pela nossa candidata às Presidenciais de 2016 que superou os 10%, coloca-nos sobre os ombros a responsabilidade de estar à altura das novas exigências. Num Distrito do interior, situado no Alto Alentejo e sofrendo todos os efeitos do interiorecídeo, uma Nova esperança nasce nas gentes desta Terra. Cabe-nos estar à altura desta responsabilidade!
A Comissão Coordenadora Distrital deve como primeira prioridade, incentivar o reforço das estruturas concelhias do de forma a que estas possam estar em condições de intervirem localmente e assim darem respostas aos anseios das respetivas populações. 
Estando em pleno funcionamento as concelhias de Ponte de Sor, Campo Maior e Portalegre, a prioridade é de relançar as eleições para as concelhias de Nisa e de Elvas, com a possibilidade da abertura de uma sede concelhia em Elvas e através de uma campanha de novos aderentes, poder lançar processos organizativos no Gavião, castelo de Vide e Alter do Chão, concelhos estes aonde já existem algumas pontas.
A Comissão Coordenadora Distrital deve centrar o principal da sua atividade no apoio às concelhias para que estas venham a ter a sua própria intervenção local continuada e afirmarem-se enquanto alternativa credível nas próximas eleições autárquicas.
A Comissão Coordenadora Distrital deve ser cada vez mais um orgão de coordenação das respetivas concelhias e não substitui-las nos respetivos raios de ação, ficando para si a responsabilidade da intervenção sobre o que é transversal ao Distrito no seu todo ou a vários concelhos.
A Lista da Moção Nova Esperança, mais e melhor Esquerda em Portalegre, é composta por camaradas que têm a experiência politica e organizativa nos diversos concelhos em que intervêm, bem como o conhecimento sobre as respetivas realidades e é com todos eles que vamos contar para que no Distrito de Portalegre a Nova Esperança seja de fato de um futuro bem mais promissor para as suas gentes.

Mandatário:
Ad 10357 José Carlos Soares

Lista Moção: Nova Esperança, mais e melhor Esquerda em Portalegre!
Efetivos:

Nº Aderente Nome Concelho
1 - Ad 209 António Maria Ramos Ricardo Ponte de Sor
2 - Ad 10357 José Carlos Soares Campo Maior
3 - Ad 11799 Vitória Maria N. Paixão Rato Portalegre
4 - Ad 7703 David Manuel T. C. P. Bizzaro Nisa
5 - Ad 7904 Francisco Luis Mocinha Castelo Elvas
6 - Ad 10797 Cecília Maria Mateus Lopes Ponte de Sor
7 - Ad 11072 João Luís Mourato Varela Portalegre
8 - Ad 4523 Joaquim José Garcia Gordo Campo Maior Campo Maior
9 - Ad 6662 Dário fernando Esteves Alfaia Nisa
10 - Ad 10269 Filomena Jesus M. C. Rodrigues Elvas
11 - Ad 10494 Francisco Filipe B. S. Filipe Ponte de Sor
12 – Ad 10282 Carlos Alberto Aires Lage Portalegre
13 - Ad 9662 Ana Maria Oliveira Vinagre Ponte de Sor
14 - Ad 7704 João Francisco R. Faria Simões Campo Maior
15 - Ad 11561 Luís Miguel Beirão Ernesto Portalegre
Suplentes:
1 - Ad 1959 António Manuel Carlos Pereira Campo Maior
2 - Ad 10536 Carla Isabel Prates Alcaravela Ponte de Sor
3 - Ad 10270 Sónia de Fátima Castelo Rodrigues Elvas
4 - Ad 9675 Nuno Henrique Varela Canha Ponte de Sor
5 - Ad 10205 Rui António David Gaita
6 - Ad 11560 Maria José Pinheiro Castelo de Vide
7 - Ad 11219 Adelino Raimundo Candeias Portalegre
8 - Ad 10534 Hugo Freire dos Reis Ferreira Ponte de Sor

O Mandatário: Ad 10357 José Carlos Soares