O Bloco de Esquerda tem criticado a política da gestão da água por privados, apontando os casos de Elvas e de Campo Maior, como preocupações nesta área no distrito de Portalegre.
Para os candidatos do BE, a água é um direito fundamental e para garantir o seu acesso universal, a gestão da água tem de ser pública e não de acordo com os interesses de privados.
Esse bem essencial que é a água é um bem coletivo e tem de ter uma gestão pública em nome das pessoas, em nome da racionalidade do seu uso, mas também em nome do direito à água.
A privatização da água significa sempre transformar aquilo que é um bem público num negócio para privados, sempre ruinosos para os municípios do ponto de vista das contas públicas.
O Bloco de Esquerda foi pioneiro na exigência de modelos de democracia direta nas autarquias, como o Orçamento Participativo, e defendemos que se devem realizar Referendos Locais envolvendo as populações em todas as grandes decisões, como a extinção ou agregação de freguesias ou se estiver em causa a privatização de serviços municipais ou intermunicipais de água, saneamento e tratamento de resíduos sólidos.
É sem dúvida um tema das eleições autárquicas, mas é um tema da nossa política essencial incontornável” e por isso, desafiamos todos os candidatos às autárquicas que definam a sua posição em relação a este assunto tão importante. Os eleitores têm o direito de saber o que defendem as diferentes candidaturas.
Os candidatos do BE já assumiram a sua oposição contra a privatização da água e estão abertos ao debate de forma a esclarecer a opinião pública.